Sargento da PM distribui cestas básicas há 8 anos em comunidades da zona leste de SP

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Reconstruindo a Esperança nas Comunidades

Há oito anos, durante um patrulhamento de rotina na comunidade Keralux, em Ermelino Matarazzo, zona leste de São Paulo, o 1º sargento Otaga, do 39º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), testemunhou uma cena que mudaria para sempre sua visão de vida. Enquanto passava pelo local, o policial deparou-se com uma família composta por seis crianças que choravam de fome.

Essa situação tocou profundamente o coração do sargento. Sem hesitar, ele providenciou uma cesta básica e entrou em contato com a família. A partir desse momento, a vontade de ajudar o próximo foi acesa em seu interior, levando-o a realizar ações voluntárias regularmente.

União em Prol da Solidariedade

As entregas dos alimentos são realizadas mensalmente nas comunidades do bairro de Itaquera, onde está localizada a sede do 39º BPM/M. Apesar de liderar as ações, o sargento Otaga não está sozinho nessa nobre iniciativa. A colaboração vem de amigos e colegas policiais do seu batalhão, além do 2º e 48º BPM/M e do 1º e 2º Batalhão de Choque. Juntos, eles adquirem e doam alimentos essenciais, como arroz, feijão, açúcar, macarrão, óleo e sal.

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“Presenciar a felicidade das crianças não tem preço. Essas ações não só contribuem para o bem-estar delas, mas também me ajudam a evoluir espiritual e pessoalmente”, destaca o sargento Otaga.

Um Atendimento Além do Dever

Em uma das entregas, ao passar de viatura pela avenida Caititu, em Itaquera, o sargento foi abordado por um menino que saiu correndo de dentro de casa. Adentrando à residência, deparou-se com a cena comovente de um garoto cuidando sozinho de sua mãe idosa, ambos sem ter o que comer. Desde então, a família recebe auxílio mensal com as cestas básicas.

Com 28 anos de serviços prestados na corporação, o sargento Otaga ressalta que a missão de um militar vai além das obrigações previstas na constituição. “É mais do que zelar pela ordem pública e realizar o policiamento ostensivo; é estender a mão ao próximo. Este é o verdadeiro serviço de um policial militar. Amo o que faço”, conclui.