A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado de São Paulo assinou uma resolução importante nesta semana. Esta medida estabelece regras claras para a obtenção, coleta e uso de sementes e pequenas plantas nas Unidades de Conservação (UCs).
Essa ação foi desenvolvida com o objetivo de garantir a eficiência nos processos de autorização para a coleta de sementes, proporcionando segurança jurídica para projetos relacionados à restauração florestal.
Além disso, a resolução define diretrizes para o respeito às florestas doadoras, assegura a diversidade de sementes e monitora os impactos das coletas realizadas.
Com essa iniciativa, será viável coletar e utilizar sementes para promover a restauração de áreas degradadas. O objetivo é a recuperação de 37,5 mil hectares até 2026, em conformidade com as metas do Plano de Meio Ambiente do estado.
O presidente da Fundação Florestal, Mário Mantovani, ressalta que a medida beneficia não apenas a natureza, mas também a sociedade e a economia paulista: “Estamos dando um passo importante com a disposição das unidades de conservação de São Paulo em ser esse banco de sementes. Esse acesso é fundamental para todos aqueles que trabalham com a restauração florestal”.
A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, destaca que ao determinar diretrizes específicas, considerando os planos de manejo e as particularidades de cada área em São Paulo, a resolução estimula a conservação da biodiversidade, contribuindo para a restauração ecológica do estado:
“Lá atrás estabelecemos a meta de restaurar 37,5 mil hectares até 2026. É com iniciativas como essa que conseguimos cumprir e até mesmo avançar ainda mais na restauração aqui no Estado de São Paulo”.
A coleta ou realização de projetos nas Unidades de Conservação podem ser feitas por pesquisadores, pessoas físicas e entidades públicas e privadas ligadas à questões ambientais, com recursos próprios ou por meio de parcerias.
